Symplocaceae

Symplocos insignis Brand

NT

EOO:

37.502,61 Km2

AOO:

76,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Romão et al., 2020), com distribuição: no estado de Minas Gerais — nos municípios Delfim Moreira e Minas Gerais —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Itatiaia, Resende e Teresópolis —, e no estado de São Paulo — nos municípios Itaberá, Lavrinhas, Salesópolis, São José do Barreiro e São José dos Campos.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2020
Avaliador: Eduardo Fernandez
Revisor: Eduardo Amorim
Categoria: NT
Justificativa:

Árvore ou arbusto com até 15 m, endêmica do Brasil (Romão et al., 2020). Popularmente conhecida como canela-gosmenta, congonha ou congonha-da-mata (Filho, 2011), foi documentada em Área antrópica, Floresta Ciliar e/ou de Galeria e Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial) associadas à Mata Atlântica presente em 9 municípios distribuídos pelos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Apresenta distribuição conhecida relativamente ampla, EOO=32873 km², AOO=76 km², nove situações de ameaça, considerando-se o distinto grau de perturbação ao qual as localidades de coleta estão submetidas, e presença em fitofisionomias florestais severamente fragmentadas. Além disso, possui presença constante em coleções de herbário, além de registro realizado em área antrópica. Poderia ser considerada Em Perigo (EN) de extinção por B2(iii); entretanto, ao contrário de outras congêneres, sabe-se que S. insignis não apresenta especifidade de habitat, e de acordo com Aranha-Filho (2011), mesmo sendo rara naturalmente, ocorre em áreas protegidas e preferencialmente em altitudes onde o processo de degradação antrópica histórico e atual é reduzido quando comparado as regiões mais baixas adjacentes. Assim, a espécie foi considerada Quase Ameaçada (NT) de extinção neste momento, uma vez que perda de habitat e extinções locais ocasionadas a partir das ameaças descritas, principalmente fora de áreas protegidas, podem levar a declínio contínuo em EOO, AOO, qualidade e extensão do habitat, número de situações de ameaça e potencialmente, no número de indivíduos maduros. Recomendam-se ações de pesquisa (distribuição, números e tendências populacionais) e conservação (Plano de Ação) urgentes a fim de se garantir sua perpetuação na natureza, uma vez que a persistência dos vetores de stress descritos podem ampliar seu risco de extinção no futuro.

Último avistamento: 2018
Quantidade de locations: 9
Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Sim

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Pflanzenr. (Engler) 4, Fam. 242, 27, 1901. É reconhecida pelas folhas jovens densamente tomentoso/seríceas, corola com 3–4 lobos reflexos e fruto com (9.5–)10–15 mm de comprimento. Popularmente conhecida como congonha, congonha-da-mata (Filho, 2011).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Não existem dados populacionais.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree, bush
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Área antrópica, Floresta Ciliar e/ou de Galeria, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest, 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane Forest, 14.6 Subtropical/Tropical Heavily Degraded Former Forest
Detalhes: Árvore ou arbusto com até 15 de altura (Filho, 2011). Ocorre em Mata Atlântica, em Floresta Ciliar e/ou de Galeria, Floresta Ombrófila e áreas antrópicas (Romão et al., 2020).
Referências:
  1. Filho, J.L.M.A., 2011. Revisão Taxonômica das espécies sul-americanas de Symplococos Jacq. seção Hopea (L.) A. DC. (Symplocaceae). Tese. Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Vegetal, Campinas.
  2. Romão, G.O., Cabral, A., Santos, F.B.D., Aranha Filho, J.L.M., 2020. Symplocaceae. Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14905 (acesso em 08 de setembro de 2020)

Reprodução:

Detalhes: A espécie é dioica (Filho, 2011). Foi coletada com flores de fevereiro a julho, e outubro; e com frutos de julho a setembro, e novembro e dezembro (Filho, 2011).
Dispersor: O fruto é uma drupa (Filho, 2011) e a espécie é zoocórica.
Síndrome de dispersão: zoochory
Sistema sexual: dioecious
Referências:
  1. Filho, J.L.M.A., 2011. Revisão Taxonômica das espécies sul-americanas de Symplococos Jacq. seção Hopea (L.) A. DC. (Symplocaceae). Tese. Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Vegetal, Campinas.

Ameaças (7):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 1.1 Housing & urban areas habitat past,present,future regional low
Mais de 70% da população brasileira está condensada na área do bioma Mata Atlântica (Joly et al., 2019). Vivem no entorno da Mata Atlântica aproximadamente 100 milhões de habitantes, os quais exercem enorme pressão sobre seus remanescentes, seja por seu espaço, seja pelos seus inúmeros recursos. Ainda que restem exíguos 7,3% de sua área original, apresenta uma das maiores biodiversidades do planeta. A ameaça de extinção de algumas espécies ocorre porque existe pressão do extrativismo predatório sobre determinadas espécies de valor econômico e também porque existe pressão sobre seus habitats, sejam, entre outros motivos, pela especulação imobiliária, seja pela centenária prática de transformar floresta em área agrícola (Simões e Lino, 2002).
Referências:
  1. Simões, L.L., Lino, C.F., 2002. Sustentável Mata Atlântica: a exploração de seus recursos florestais. SENAC, São Paulo.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.1.3 Agro-industry farming habitat past,present,future local high
O município de Itaberá (SP) possui 77,25% (84993ha) do seu território convertido em áreas de culturas agrícolas, segundo dados de 2018 (IBGE, 2020a). O município de Itaberá (SP) possui 10,91% (12000ha) do seu território convertido em áreas de cultivo de milho, segundo dados de 2018 (IBGE, 2020b). O município de Itaberá (SP) possui 37,26% (41000ha) do seu território convertido em áreas de cultivo de soja, segundo dados de 2018 (IBGE, 2020c).
Referências:
  1. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020a. Produção Agrícola Municipal - Área plantada: total, dados de 2018. Município: Itaberá (SP). URL https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/1612 (acesso em 20 de março de 2020).
  2. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020b. Produção Agrícola Municipal - Área plantada: milho, dados de 2018. Itaberá (SP). URL https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/1612 (acesso em 20 de março de 2020).
  3. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020c. Produção Agrícola Municipal - Área plantada: soja, dados de 2018. Município: Itaberá (SP). URL https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/1612 (acesso em 20 de março de 2020).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.2.3 Scale Unknown/Unrecorded habitat past,present,future regional low
Os municípios Delfim Moreira (MG), Itaberá (SP), Resende (RJ) e Salesópolis (SP) possuem, respectivamente, 8,42% (3441ha), 8,27% (9100ha), 7,97% (8760ha) e 22,74% (9664ha) de seus territórios convertidos em áreas de silvicultura, segundo dados de 2018 (IBGE, 2020).
Referências:
  1. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020. Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, dados de 2018. Municípios: Delfim Moreira (MG), Itaberá (SP), Resende (RJ) e Salesópolis (SP). URL https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/5930 (acesso em 20 de março de 2020).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.3.3 Agro-industry grazing, ranching or farming habitat past,present,future regional medium
A produção de carne e de leite tem crescido consideravelmente no Brasil nas últimas décadas, atingindo, em 2018-19, ca. 26 milhões de toneladas e 34,4 bilhões de litros, e a previsão oficial é de que ambas atividades deverão crescer, respectivamente, a uma taxa anual de 3,0% e a entre 2,0 e 2,8% nos próximos 10 anos (MAPA, 2019). Na Mata Atlântica, a conversão do uso da terra para atividades agropecuária é um dos principais vetores de modificação, causadores de perda de biodiversidade (Joly et al., 2019). Segundo dados da Fundação SOS Mata Atlântica do período de 2019, da área total de 130.973.638 ha da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica - AALMA (Lei nº 11.428/06), apenas ca. 19.936.323 ha (15,2%) correspondiam a áreas naturais (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2020). Em levantamentos relativos a 2018, as áreas de pastagens ocupavam entre ca. 39.854.360 ha (30,4% da AALMA) (Lapig, 2020a) e ca. 50.975.705 ha (39% da AALMA) (MapBiomas, 2020), dentre os quais 36.193.076 ha foram classificados como pastagens e 14.782.629 ha como Mosaico de Agricultura ou Pastagem. Na Mata atlântica, a partir de 2002 foi registrado um decréscimo das áreas ocupadas por pastagens como decorrência da intensificação da pecuária (Parente et al., 2019). Apesar disso, esses autores verificaram a expansão de áreas ocupadas por atividades agricultura de larga escala (cana-de-açúcar e soja), que ocupa espaços antes destinados à pecuária mais extensiva. Os municípios Delfim Moreira (MG), Itaberá (SP), Itatiaia (RJ), Lavrinhas (SP), Resende (RJ), Salesópolis (SP), São José do Barreiro (SP), São José dos Campos (SP) e Teresópolis (RJ) possuem, respectivamente, 23,7% (9679,6ha), 11,31% (12440,6ha), 20,82% (5018,8ha), 38,57% (6444,1ha), 37,96% (41734,1ha), 8,06% (3426,4ha), 23,03% (13143ha), 29,95% (32929,8ha) e 18,15% (14036,2ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagem, segundo dados de 2018 (Lapig, 2020b).
Referências:
  1. Joly, C.A., Scarano, F.R., Seixas, C.S., Metzger, J.P., Ometto, J.P., Bustamante, M.M.C., Padgurschi, M.C.G., Pires, A.P.F., Castro, P.F.D., Gadda, T., Toledo, P., Padgurschi, M.C.G., 2019. 1º Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos. BPBES - Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossitêmicos. Editora Cubo, São Carlos. URL https://doi.org/10.4322/978-85-60064-88-5
  2. Fundação SOS Mata Atlântica, INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2020. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica: período 2018–2019. Fundação SOS Mata Atlântica/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São Paulo. URL https://www.sosma.org.br/wp-content/uploads/2020/06/2020_Atlas_Mata_Atlantica_2018-2019_relatorio_tecnico_final-1.pdf (acesso em 30 de setembr de 2020).
  3. Lapig - Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento, 2020a. URL https://maps.lapig.iesa.ufg.br/lapig. html (acesso em 03 de junho de 2020).
  4. MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2019. Projeções do Agronegócio: Brasil 2018/19 a 2028/29 projeções de longo prazo. MAPA/ACE, Brasília. URL https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/politica-agricola/todas-publicacoes-de-politica-agricola/projecoes-do-agronegocio/projecoes-do-agronegocio-2018-2019-2028-2029/@@download/file/projecoes-2019_versao_final_3.pdf
  5. MapBiomas, 2020. Plataforma MapBiomas v.4.1 - Base de Dados Cobertura e Uso do Solo. URL https://plataforma.mapbiomas.org/map#coverage (acesso em 03 de junho de 2020).
  6. Parente, L., Mesquita, V., Miziara, F., Baumann, L., Ferreira, L., 2019. Assessing the pasturelands and livestock dynamics in Brazil, from 1985 to 2017: A novel approach based on high spatial resolution imagery and Google Earth Engine cloud computing. Remote Sensing of Environment 232, 111301. URL https://doi.org/10.1016/j.rse.2019.111301
  7. Lapig - Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento, 2020b. Atlas Digital das Pastagens Brasileiras, dados de 2018. Municípios: Delfim Moreira (MG), Itaberá (SP), Itatiaia (RJ), Lavrinhas (SP), Resende (RJ), Salesópolis (SP), São José do Barreiro (SP), São José dos Campos (SP) e Teresópolis (RJ) . URL https://www.lapig.iesa.ufg.br/lapig/index.php/produtos/atlas-digital-das-pastagens-brasileiras (acesso em 20 de março de 2020).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 3.2 Mining & quarrying habitat past,present,future regional very low
A perda e fragmentação de habitat no domínio da Mata Atlântica está aumentando rapidamente (Galindo-Leal et al., 2003, Tabarelli, Silva e Gascon, 2004). Afloramentos graníticos também estão sofrendo um conjunto particular de ameaças, incluindo exploração de pedreiras, mineração e invasões biológicas (Porembski, 2000, Forzza et al., 2003, Martinelli, 2007), que reforçam a necessidade de proteção dos inselbergs e de sua extraordinária biodiversidade, especialmente como resultado dos altos níveis de endemismo. Martinelli (2007) alertou para a necessidade de ações urgentes de conservação e propôs a inclusão dos afloramentos rochosos na agenda brasileira de conservação da diversidade biológica (Paula et al., 2016).
Referências:
  1. Paula, L.F.A. de, Forzza, R.C., Neri, A. V., Bueno, M.L., Porembski, S., 2016. Sugar Loaf Land in south-eastern Brazil: a centre of diversity for mat-forming bromeliads on inselbergs. Bot. J. Linn. Soc. 181, 459–476. URL https://doi.org/10.1111/boj.12383
  2. Galindo-Leal, C., Jacobsen, T.R., Langhammer, P.F., Olivieri, S., 2003. State of the hotspots: the dynamics of biodiversity loss, in: Galindo-Leal, C., Câmara, I.G. (Eds.), The Atlantic Forest of South America: Biodiversity Status, Threats, and Outlook. Center for Applied Biodiversity Science e Island Press, Washington, pp. 12–23.
  3. Tabarelli, M., Silva, J.M.C. Da, Gascon, C., 2004. Forest fragmentation, synergisms and the impoverishment of neotropical forests. Biodivers. Conserv. 13, 1419–1425. URL https://doi.org/10.1023/B:BIOC.0000019398.36045.1b
  4. Porembski, S., Barthlott, W., 2000. Granitic and gneissic outcrops (inselbergs) as centers of diversity for desiccation-tolerant vascular plants. Plant Ecol. 151, 19–28. URL https://doi.org/URL https://doi.org/10.1023/A:1026565817218
  5. Forzza, R.C., Christianini, A.V., Wanderley, M. das G.L., Buzato, S., 2003. Encholirium (Pitcairnioideae - Bromeliaceae): conhecimento atual e sugestões para conservação. Vidalia 2003, 7–20.
  6. Martinelli, G., 2007. Mountain biodiversity in Brazil. Rev. Bras. Botânica 30, 587–597. URL https://doi.org/10.1590/S0100-84042007000400005
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 4.1 Roads & railroads habitat past,present,future regional very low
A constante expansão de estradas é um fator que contribui para a perda de biodiversidade e degradação florestal na Mata Atlântica (Joly et al., 2019). Costa et al (2019) confirmaram pela primeira vez os efeitos à biodiversidade ocasionado pela construção e pavimentação de rodovias, bem como o tráfego intenso de veículos no Bioma da Mata Atlântica, que podem se estender por muitos metros além da estrada, tendo efeito direto na mortalidade e diversidade das no fragmento.
Referências:
  1. Costa, A., Galvão, A., Silva, L.G. da, 2019. Mata Atlântica brasileira: análise do efeito de borda em fragmentos florestais remanescentes de um hotspot para conservação da biodiversidade. GEOMAE 10, 112–123.
  2. Joly, C.A., Scarano, F.R., Seixas, C.S., Metzger, J.P., Ometto, J.P., Bustamante, M.M.C., Padgurschi, M.C.G., Pires, A.P.F., Castro, P.F.D., Gadda, T., Toledo, P., Padgurschi, M.C.G., 2019. 1º Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos. BPBES - Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossitêmicos. Editora Cubo, São Carlos. URL https://doi.org/10.4322/978-85-60064-88-5
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 7.1.1 Increase in fire frequency/intensity habitat past,present,future local low
Foram identificados 323 casos de incêndios no Parque Nacional do Itatiaia entre os anos 1937-2008 não consecutivos. As queimadas ocorreram sobretudo no inverno (90%) em período de seca. A maior parte dos incêndios teve causa e agentes desconhecidos (88,2%), sendo que do restante das ocorrências, 82,6% foram provocadas por humanos, sendo a maior parte dessas, para limpeza e renovação da pastagem com 42,8% dos casos (Aximoff e Rodrigues, 2011).
Referências:
  1. Aximoff, I., Rodrigues, R. de C., 2011. Histórico dos incêndios florestais no Parque nacional do Itatiaia. Cienc. Florest. 21, 83–92. URL https://doi.org/10.5902/198050982750

Ações de conservação (3):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G. (Orgs.), 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente-SEA: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em território que poderá ser contemplado por Plano de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Paraná/São Paulo - 19 (SP).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Bacia do Paraíba do Sul, Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Área de Proteção Ambiental Serra da Mantiqueira, Estação Ecológica Itaberá, Parque Nacional da Serra da Bocaina, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Nacional do Itatiaia e Parque Natural Municipal Augusto Ruschi.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.